Passeio interessante por razões diversas. O Zoo Moscovita é igual a qualquer um do mundo, com exceção de alguns animais que são nativos daquelas paragens. As sensações curiosas que tivemos incluíram perceber que os animais sentiam muito, muito calor, pois era Julho (2008) e o sol batia em cheio sobre nós. Realmente fazia calor. Vimos um urso branco ao lado de sua ‘colina’ de pedras de gelo, colocadas à sua disposição pra se refrescar. O panda, frustração das frustrações, quando chegamos à sua moradia já havia se recolhido para descansar! Vimos belos cavalos e estes, dentro de nosso relato de viagem, terão um capítulo a parte. Outra curiosidade – que nos ‘ perseguiu’ por todos os dias russos - foi a quase total inexistência de outras pessoas que não fossem loirinhas de olhos claros. O mundo das barbies. Eurásia branca. E lá, eles referem-se aos habitantes do Turkistão e Azerbaijão como ‘black people’, bem pejorativamente. Consideram-nos ‘gente que faz trabalho inferior’, tipo faxineiras, taxistas e braçais. Visão bastante preconceituosa. Mas o mundo está cheio disto, não é mesmo? É uma pena. Outra ‘curiosidade’ para nós foi que parecia que ninguém sentia sede. Pelo menos de água. Estávamos sempre ávidas por qualquer barraquinha que pudesse nos fornecer o precioso líquido, que, aliás, não era barato. Pior que ele em matéria de preço, só o cafezinho expresso, que ocupando o modesto fundo de uma xicrinha e nada mais, teve a petulância de custar $ 7,00. Mas voltemos ao Zoológico. Depois de circular por toda a área, não tão grande, pudemos concluir que exótico mesmo para eles eram algumas araras, alguns papagaios, uma jovem russa EMO de micro-saia e meia arrastão e duas brasileiras perdidas com suas garrafinhas de água na mão.
Maria Fernanda Laurito
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